Motos elétricas em São Paulo
As motos elétricas são excelentes alternativas para quem não aguenta mais encarar o trânsito barulhento e poluído da cidade de São Paulo, no entanto, pouco populares. Os veículos são meio de transportes silenciosos que dispensam gasolina, uma vez que para se locomover é necessário carregar a bateria em energia elétrica.
Após uma carga de aproximadamente 4h00, é possível rodar até 70 km com a moto, mas apesar da comodidade, são veículos bem inacessíveis. O preço de tabela chega ser o dobro com relação as motos comuns. Alguns empresários paulistanos investiram na locação dessas motocicletas, a fim de atiçar os consumidores para, depois, vender o produto.
Para usufruir deste serviço em São Paulo, no entanto, é preciso locar a motocicleta.
Os serviços são cedidos pela empresa espanhola Cooltra, que disponibiliza planos diários e anuais.
A chegada das motos elétricas no Brasil
As primeiras motocicletas que dispensam engrenagem surgiram ao mercado brasileiro há apenas quatro anos, na 11ª edição do Salão Duas Rodas, de 2011. Na ocasião, apenas 3 amostras do meio de transporte foram expostas pela Kasinski, percursores da fabricação dos produtos no Brasil.
Já em 2011, a empresa Riacom Motors trouxe a Thunder, moto de alto desempenho com painel digital que mostra o status da bateria, que é recarregada em apenas 30 minutos. Sua autonomia é de 100 km, e pode atingir uma velocidade de até 120 km. Daquele período para cá, a indústria internacional tem investido pesadamente no desenvolvimento de motos elétricas que sejam equivalentes às tradicionais, tanto em velocidade, quanto em design e desempenho.
A empresa Brammo, por exemplo, produziu a Mission R. Vendida a US$ 30 mil, atinge mais de 240 km/h e acelera de 0 a 100 em menos de 3 segundos. Sem emitir poluentes. É ou não é um avanço do setor?
No entanto, há quem defenda que alguns motociclistas gostam das motos atuais por serem barulhentas e pesadas. Esses empresários, no entanto, querem atingir e aumentar a fatia do mercado de mulheres que tem motocicletas, hoje estimada em 25%.
A cidade de São Paulo agradece a aquisição
Há uma gama gigantesca de vantagens de se trocar uma moto convencional, pesada, barulhenta e poluente por uma elétrica. Vamos listar apenas algumas delas. Veja:
Sem emissão de gases
– As motocicletas motorizadas que necessitam de combustível para rodar emitem gases tóxicos e nocivos à atmosfera. O que não acontece com a motocicleta elétrica;
Adeus poluição sonora:
– Silenciosos, os veículos não emitem sons como tiro de revolver ou motores barulhos. Apenas se ouve a tração das rodas no chão
Econômica
– Os gastos com energia elétrica são de, aproximadamente, R$ 10 reais a mais na conta de luz
Menos velozes – Minimizam a possibilidade de acidentes no trânsito
O que o futuro reserva
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Grandes montadoras como Harley-Davidson, Brammo, Energica e Mission já vem fazendo experimentos e investindo milhões de cifras na produção de máquinas tão potentes quanto as convencionais. É sabido que esses modelos vão chegar ao mercado com força no ano de 2016.
com mais oferta no mercado espera-se que os preços se tornem acessíveis a quem quer ser livrar dos ruídos e ainda colaborar com o meio ambiente!
Vamos aguardar.
Uma outra opção é a conversão das motos que já andam poluindo as ruas de São Paulo para funcionarem a eletricidade, por enquanto os preços das peças ainda esta a quem do bolso da maioria dos mortais mas, com a entrada em funcionamento das novas fábricas na China, Japão, Alemanha e a Mega Factory nos Estados unidos, espera-se uma redução drástica nos preços dos equipamentos o que deve tornar viável essa ideia!
Roberto saldo